Sabia que nem só de "droga" vive a maconha?
- Juliana Aparecida Rodrigues da Silva
- 31 de out. de 2022
- 1 min de leitura
Não é novidade que há muito e muito (e muito!) tempo, ocorre um intenso e acalorado debate sobre a legalização ou não do uso de entorpecentes e as respectivas implicações sociais.

Curiosamente, durante esse período, pode-se descobrir inúmeras finalidades terapêuticas para algumas dessas substâncias, sendo uma delas o canabidiol, ativo extraído de plantas da espécie Cannabis sativa, que também dá origem a ninguém mais, ninguém menos que a famigerada maconha.
Justamente por se originar da mesma fonte que uma droga ilegal, o uso do referido ativo encontra diversos entraves para comercialização no Brasil, mesmo sendo extremamente eficaz para patologias diversas - da ansiedade ao Mal de Alzheimer.
Entretanto, após imensa pressão de diversos órgãos e setores da sociedade, a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (ANVISA) lançou uma consulta pública para uma Resolução da Diretoria Colegiada (RDC), visando a participação de diversos profissionais de saúde e também da população geral para opinarem na regulamentação da utilização do canabidiol de forma menos burocrática da que acontece atualmente.
Por isso, gostaria de fazer a você, leitor, um convite especial: leia a RDC 327/2019 e opine nessa consulta pública. O link encontra-se no fim deste texto.
Caso depare-se com algum termo técnico ou qualquer outro item no texto que não compreenda, coloco-me à disposição para esclarecer qualquer dúvida que possa surgir.
Não se trata de apologia ao narcotráfico, muito pelo contrário! Trata-se de um mundo de possibilidades terapêuticas e democratização de tratamento farmacológico para pessoas que em muitos casos vivem um cenário de desesperança em relação às moléstias a que são/estão acometidas.
Um grande abraço da Ju!
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